A dança é uma das 3 artes performativas da Idade Antiga, juntamente com o teatro e a música. É considerada a arte mais antiga, sendo representada nas paredes das cavernas há centenas de anos.
Apesar de hoje em dia estar relacionada, também, com a descontração e diversão, a dança era – e ainda é, em alguns lugares – encarada como algo realmente sério, ligada a religião e, algumas vezes, considerada mágica. De qualquer forma, não podemos negar que a dança é uma manifestação artística que nos ajuda a expressar os nossos sentimentos.
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As danças de Portugal são marcadas pelas atuações alegres e bastante divertidas. No entanto, não deixam de lado as crenças e os costumes locais. Os portugueses valorizam muito a sua cultura e é por isso que sabem repassá-las, da maneira adequada, as gerações futuras.
Os trajes das apresentações podem ser ou tradicionais para demonstrar os costumes populares ou mais informais, quando pretendem representar as diferenças sociais.
O país foi o responsável por criar a valsa de dois passos e dois tipos de fandango, além dos corridinho e bailarico, assim como a vira e a chula, entre tantas outras. O violão está presente em quase todos os estilos de dança, além de tamborim e outros instrumentos de percussão. Às vezes, a dança também pode encenar uma recitação de um conto folclórico.
Portugal é um país localizado no extremo oeste do continente europeu. A sua posição vantajosa entre o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo favoreceu a condição de elite entre os séculos 15 e 16, permitindo diversas exportações culturais – incluindo a da dança.
Grande parte das danças de Portugal são referentes às celebrações de festivais, as quais já estão estabelecidas no território há muitos anos.
Apesar de a dança portuguesa ter sofrido fortemente com a influência da cultura lusitana, a partir o século 17, a região foi alvo de intercâmbios culturais pelas suas colônias. Isso resultou na transformação dos estilos de dança ao longo dos anos.
Por exemplo, o compromisso cultural entre Portugal e o Brasil Colônia, entre 1530 e 1822, fez com que a dança portuguesa moderna tenha adquirido algumas características da dança afro-caribenha. O samba é um ótimo exemplo para explicar essa situação, sendo uma mistura da dança portuguesa com a dança afro-brasileira.
As aldeias portuguesas também tinham diferentes rituais e estilos de danças, onde os dançarinos realizavam diversas acrobacias.
Marcelino Sambé nasceu em Lisboa, a capital portuguesa, em 29 de abril de 1994. Começou a dançar quando tinha apenas 4 anos de idade.
Quando tinha 10 anos, Marcelino entrou na Escola de Dança do Conservatório Nacional. O dançarino conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais.
O português se juntou ao The Royal Ballet, uma das melhores companhias de balé do Reino Unido e do mundo, em 2012. 5 anos depois, em 2017, Marcelino recebeu o prêmio de excelência de atuação clássica, na interpretação em La fille mal gardée, nos Prêmios Nacionais de Dança do Reino Unido.
No ano seguinte, em 2018, Marcelino passou a ser o primeiro bailarino da casa e, em seguida, começou a ser considerado o bailarino principal. No mesmo ano, a revista Forbes o incluiu na lista dos 30 jovens europeus com menos de 30 anos.
O diretor da The Royal Ballet, Kevin O’Hare, referiu-se ao dançarino português como “a personalidade mais maravilhosa que valoriza tanto para o público quanto para os membros da companhia”, além de elogiá-lo diante das apresentações de estreias de Dom Quixote, de Carlos Acosta, e Romeu e Julieta, de Kenneth MacMillan.